Você imagina quanto custa errar? O verbo tem como definição enganar-se, não acertar algo ou pecar em alguma coisa. Basta que um pequeno desequilíbrio aconteça e pronto: erramos. É inevitável errar. Cometer alguns equívocos faz parte da vida de qualquer ser humano. Há situações em que esse “engano” vale tanto que enaltece e renova determinadas competências. Para entender melhor como um engano pode prejudicar o dia a dia dentro de uma empresa vou elencar aqui os principais erros das pessoas.
O erro PESSOAL: aquele que baseado em uma questão emocional gera o escorregão diário. A pessoa não sabe o que quer, age por impulso, as emoções estão a mil por hora, não há freio que faça parar e é feita uma tomada de decisões precipitadas. Para evitar uma tragédia é preciso esfriar a cabeça, pensar com racionalidade e cuidado. Características assim faz com que esse modo de viver gere uma dependência financeira prejudicial, levando o cidadão a frustração e até mesmo a depressão.
Há também o erro PROFISSIONAL: muito parecido com o pessoal ele envolve pessoas que estão ao seu redor no dia a dia dentro da empresa. Tarefas mal elaboradas, metas não alcançadas e horas de trabalho jogadas fora. Essas falhas são causadas pelo falta de atenção, polidez, profissionalismo e lucidez na hora de tomar algumas atitudes e concluir objetivos.
Por último, e não menos importante, existe o erro EMPRESARIAL: não pense que os pecados acontecem apenas com os colaboradores de uma empresa. Não se engane. O erro pode vir de cima em uma escola hierárquica. O gestor precisa estar mais atento do que qualquer um no trabalho. A falta de conhecimento e planejamento estratégico pode causar enormes desconfortos tanto para quem está acima, ou abaixo, em uma empresa. É preciso reconhecer as limitações dos funcionários. Além disso, o principal erro aqui é o líder não buscar por ajuda especializada quando precisa e não ter humildade para reconhecer as falhas.
Um erro somado ao outro pode trazer prejuízos em todos os setores, principalmente dentro de uma empresa. É necessário começar hoje mesmo uma série de mudanças de atitudes para que os erros parem de acontecer. Por isso lanço a campanha de combate ao retrabalho e desperdício dentro das empresas. A única forma das indústrias, escritórios ou comércios se manterem os funcionários empregados é com o lucro, sem ele nada é feito. Então, por que alguns empresários ainda rasgam dinheiro e jogam no lixo com a desatenção de alguns colaboradores?
A conscientização é mais do que urgente atualmente. Vivemos em um período de crises, de aumentos de taxas públicas, de tributos exorbitantes e inflação estourada. O retrabalho joga diariamente 10% de dinheiro fora. Vamos otimizar, melhorar ao máximo, gerar resultados positivos e, claro, lucrar. Alcançar os objetivos financeiros é bom tanto para o empregador quanto para o empregado.
Existem várias maneiras de identificar o erro numa empresa e diversas formas de ilustrar a situação. Na palestra “Qual custo do erro na sua empresa?” eu uso dois exemplos: há profissionais que ao chegarem à empresa aceitam conselhos, é aberto para novidades e conhecimentos diferentes. Porém ao passar os anos ele se fecha, não admite sugestões no trabalho e acha que sabe tudo. É o caso do repolho. O vegetal primeiro está aberto e na medida em que cresce se fecha para virar o alimento. Assim, podemos fazer uma alusão a esse tipo de profissional. Entretanto, há aquele jovem profissional, que chega na empresa com sede do saber, querendo aprender sempre. Esses são considerados como rosas, que nascem fechadas, num botão e depois se transformam em uma flor de destaque. As duas plantas estão no chão, mesma terra, mesmo sol, ou seja, mesma empresa. O diferencial os dois tipos de empregados é a mente aberta, a vontade de querer adquirir conhecimento. Um repolho dentro de uma empresa faz com que se perca uma fortuna em dinheiro.
Para evitar o retrabalho e o erro é preciso ter consciência, lucidez e motivação dentro da empresa. Venha comigo nessa campanha e saiba o quanto errar em uma empresa pode ser prejudicial a todos.